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17 abr 2025

Da Cidade às Serras: Paisagem na Coleção da Casa da Imprensa

A Casa da Imprensa irá assinalar os seus 120 anos com uma exposição do seu próprio espólio artístico. Esta exposição, intitulada Da Cidade às Serras: Paisagem na Coleção da Casa da Imprensa, realiza-se na sede da instituição, na Rua da Horta Seca 20, em Lisboa. A inauguração é no dia 24 de abril, às 18h00, e a mostra ficará patente até ao dia 12 de junho, de segunda a sexta e entre as 10h00 e as 18h00; a entrada é livre.

Os curadores da exposição, Anísio Franco e Ramiro Gonçalves, contextualizam desta forma a iniciativa:

«Os longos 120 anos de existência da Casa da Imprensa acarretaram consigo a acumulação de um valioso e vastíssimo património de conhecimento e experiência no campo do jornalismo e da solidariedade social. Inusitado e quase desconhecido é o vastíssimo pecúlio artístico, que ao longo dessa jornada se foi multiplicando em paralelo ao crescimento da própria instituição.

Embora não tenha havido um programa premeditado a acompanhar a coleção de arte que hoje faz parte do património desta instituição, podemos encontrar uma linha que une este acervo à própria missão da Casa da Imprensa. 

A vontade de pluralismo da Casa da Imprensa, que pretende estender a sua atenção a todo o país, reflete-se na coleção de arte. Se a atividade jornalística tem nas cidades o seu natural lugar físico de ação, a atenção dos profissionais da imprensa deve alargar-se a todo o país, materializando-se visualmente nas paisagens nacionais. 

Na constituição desta coleção parece ter havido um momento decisivo de sistematização do acervo artístico, quando a sede da Casa da Imprensa ganhou um edifício construído de raiz para cumprir com maior eficácia a sua missão primeira. 

Foi durante a direção presidida por Artur Portela que se deu esta transformação profunda. Portela era o irmão mais novo do pintor e escultor Severo Jardim Portela, Júnior, e primo direito do pintor Manuel Jardim, o que pressupõe a aprendizagem e apetência para as belas artes cultivada no ambiente familiar.

As paredes da nova Casa da Imprensa seriam preenchidas com obras de arte e, naturalmente, o seu presidente recorrerá aos círculos artísticos dos amigos pessoais e também familiares. Assim, encontramos na expressiva coleção que então se constitui, nomes como Severo Portela Júnior, desde logo, Fausto Figueiredo, Falcão Trigoso, José Malhoa, entre outros.

Se os temas eleitos por Portela têm que ver, num primeiro momento, com o bulício de uma cidade que se queria cosmopolita e moderna, a nostalgia da pureza campestre não poderia deixar de marcar presença. Esta dicotomia “cidade e serras” colheu inspiração, não só na homónima obra de Eça de Queirós, como também nas obras literárias do seu pai, o escritor Severo Portela.

As escolhas serão cada vez mais ecléticas, mas definindo essa linha que une boa parte da coleção, o que subjaz, no entanto, a toda ela, é o princípio humanista que está na essência da constituição da Casa da Imprensa que são a solidariedade e o socorro mútuo entre os profissionais e trabalhadores ligados ao ofício da imprensa.»

 

Categorias: Casa da Imprensa   Cultura  

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